Carlos Bolsonaro renuncia à Câmara do Rio e anuncia pré-candidatura ao Senado por Santa Catarina

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O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) anunciou sua renúncia ao mandato na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, encerrando uma trajetória de mais de 20 anos no Legislativo da capital fluminense. O comunicado foi feito durante discurso na abertura da sessão plenária, marcado por tom de despedida e emoção.

Em sua fala, Carlos afirmou deixar o cargo “com saudade”, mas convicto de que cumpre uma missão maior ao se preparar para disputar uma vaga no Senado da República por Santa Catarina nas eleições de 2026. Segundo ele, a decisão representa a continuidade de seu projeto político. “Não é uma fuga, é a continuidade de uma luta”, declarou, ao se referir à defesa de valores que, segundo o parlamentar, sempre nortearam sua atuação pública.

Visivelmente emocionado, Carlos Bolsonaro mencionou o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, atualmente preso, e criticou o que classificou como um processo injusto contra ele. O vereador relembrou sua trajetória política iniciada em 2000, quando foi eleito pela primeira vez, sendo reeleito consecutivamente ao longo das últimas duas décadas.

O agora ex-parlamentar informou ainda que pretende transferir seu domicílio eleitoral para Santa Catarina, estado onde sua família e o Partido Liberal mantêm forte base de apoio. O objetivo, segundo aliados, é ampliar a presença da sigla no Congresso Nacional e fortalecer o campo da direita no cenário nacional.

A renúncia de Carlos Bolsonaro já provoca repercussões tanto no Rio de Janeiro quanto em Santa Catarina. No Legislativo carioca, a saída abre espaço para a posse da suplente do PL. Já no cenário catarinense, sua pré-candidatura ao Senado movimenta o tabuleiro político, uma vez que a disputa promete ser acirrada pelas duas vagas em jogo em 2026, envolvendo aliados e possíveis adversários dentro e fora do partido.

Para aliados, a decisão é estratégica e pode capitalizar o eleitorado conservador no estado, enquanto críticos avaliam que a mudança pode intensificar disputas internas no PL e reconfigurar alianças locais nos próximos meses.