A Censura nas Redes Sociais: Uma Ameaça à Liberdade de Expressão no Brasil

A Gazeta Popular
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Nos últimos anos, temos testemunhado um movimento crescente de censura nas redes sociais brasileiras. Sob os rótulos de “combate à desinformação”, “fake news” e “atos antidemocráticos”, medidas vêm sendo adotadas para restringir conteúdos, banir perfis e silenciar vozes dissonantes. Embora o combate à desinformação seja um objetivo legítimo, a forma como isso vem sendo conduzido tem levantado sérias preocupações quanto ao verdadeiro propósito dessas ações.

O que se vê, na prática, é o uso dessas justificativas como uma cortina de fumaça para calar críticas legítimas, opiniões divergentes e manifestações políticas contrárias ao governo. O discurso da segurança digital e da “ordem democrática” está sendo usado para sufocar a liberdade de expressão — um dos pilares mais fundamentais de qualquer sociedade verdadeiramente livre.

As chamadas big techs, como plataformas de redes sociais e serviços de busca, têm atuado em parceria com autoridades estatais para impor filtros ideológicos sobre o que pode ou não ser dito na internet. O problema se agrava quando essas empresas, em vez de operarem com neutralidade, passam a seguir uma linha política, suprimindo conteúdos conservadores, oposicionistas ou simplesmente críticos.

Além disso, o atual debate sobre a regulamentação das redes sociais no Brasil levanta um alerta: há uma tentativa clara de institucionalizar a censura, criando mecanismos legais para calar a oposição e controlar a narrativa pública. Isso significa entregar ao Estado e às plataformas privadas o poder de decidir o que é verdade e o que é aceitável, o que inevitavelmente abre caminho para abusos.

 

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Nos últimos anos, temos testemunhado um movimento crescente de censura nas redes sociais brasileiras. Sob os rótulos de “combate à desinformação”, “fake news” e “atos antidemocráticos”, medidas vêm sendo adotadas para restringir conteúdos, banir perfis e silenciar vozes dissonantes. Embora o combate à desinformação seja um objetivo legítimo, a forma como isso vem sendo conduzido tem levantado sérias preocupações quanto ao verdadeiro propósito dessas ações.O que se vê, na prática, é o uso dessas justificativas como uma cortina de fumaça para calar críticas legítimas, opiniões divergentes e manifestações políticas contrárias ao governo. O discurso da segurança digital e da “ordem democrática” está sendo usado para sufocar a liberdade de expressão — um dos pilares mais fundamentais de qualquer sociedade verdadeiramente livre.As chamadas big techs, como plataformas de redes sociais e serviços de busca, têm atuado em parceria com autoridades estatais para impor filtros ideológicos sobre o que pode ou não ser dito na internet. O problema se agrava quando essas empresas, em vez de operarem com neutralidade, passam a seguir uma linha política, suprimindo conteúdos conservadores, oposicionistas ou simplesmente críticos.Além disso, o atual debate sobre a regulamentação das redes sociais no Brasil levanta um alerta: há uma tentativa clara de institucionalizar a censura, criando mecanismos legais para calar a oposição e controlar a narrativa pública. Isso significa entregar ao Estado e às plataformas privadas o poder de decidir o que é verdade e o que é aceitável, o que inevitavelmente abre caminho para abusos.

Por William Dornelas (Jornalista e Analista Político).