A Força da Nova Política? Welberth Rezende pode ser a aposta de Edurado Paes para o Estado

A Gazeta Popular
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A política do Rio de Janeiro é um tabuleiro onde alianças improváveis e reviravoltas inesperadas moldam o destino do estado. E tudo indica que uma nova jogada de mestre está sendo articulada por Eduardo Paes. O prefeito do Rio, velho conhecido das urnas e da costura política, estaria preparando uma surpreendente aliança com Welberth Rezende?. O atual prefeito de Macaé, mirando a disputa pelo Palácio Guanabara em 2026?. Paes governador, Welberth vice. Parece improvável? Nem tanto.

A movimentação é silenciosa, porém intensa. O que está em jogo não é apenas uma candidatura, mas a tentativa de quebrar o eixo tradicional que domina a política fluminense — Paes, com sua base consolidada na capital e Região Metropolitana, e Welberth, com uma gestão elogiada no Norte Fluminense e bom trânsito entre prefeitos e jovens lideranças políticas.

Essa possível chapa seria mais do que uma dobradinha de ocasião. É uma provocação direta à polarização que se anuncia: de um lado, Rodrigo Bacellar tentando se consolidar como o candidato de Cláudio Castro; do outro, a possivle dobrandia entre Washington Reis e Wladimir Garotinho. Paes consolidado nas pesquisas, quer jogar forte, e Welberth pode ser a peça que faltava para montar esse novo enredo.

Por que Welberth?

Não é à toa que o nome de Welberth Rezende vem ganhando forças no Estado. Ele representa um interior que cansou de ser satélite da capital. É técnico, jovem, e tem uma narrativa de gestão eficiente, que contrasta com a imagem desgastada de muitos caciques fluminenses. Colocar Welberth como vice seria uma forma inteligente de capturar o eleitorado do Norte e Noroeste do estado, tradicionalmente órfão de representação real nas disputas para o governo.

Mas nem tudo são flores…

É claro que a operação tem seus riscos. Paes teria que vencer resistências internas em seu campo político, onde muitos ainda o veem como um nome mais municipalista do que estadual.

Ainda assim, se essa aliança vingar, ela pode embaralhar todas as cartas. Uma candidatura que une centro, interior e capital, sem os vícios dos velhos grupos, pode cair no gosto do eleitor fluminense, cansado de escândalos, continuísmos e salvadores da pátria fracassados.

No fim das contas, a pergunta que ecoa é simples: e se der certo?

Paes é hábil, sabe ler o cenário. Welberth é articulado e tem mudado a realidade da cidade com muita competência. A aliança pode parecer ousada hoje, mas em 2026, talvez seja lembrada como a grande virada de xadrez da política fluminense.

Por Marcos Soares
Jornalista – Analista Político                                                                                                                                   instagram.com/@marcossoaresrj    |  instagram.com/@falageraltv

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