Cleitinho se diz ‘desanimado’ e pensa em não disputar novas eleições

A Gazeta Popular
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Senador mineiro afirmou que não é “de levar desaforo para a casa”, reclama de negociações políticas e afirma que vai orar muito neste ano.

 

O senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) subiu à tribuna do Senado, nessa sexta-feira (9/5), para desabafar sobre seu desânimo com a política. Segundo o parlamentar, mesmo estando bem cotado para a disputa ao Governo de Minas Gerais nas primeiras pesquisas eleitorais, seu desejo é não disputar uma nova eleição.

 

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Senador mineiro afirmou que não é “de levar desaforo para a casa”, reclama de negociações políticas e afirma que vai orar muito neste ano.O senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) subiu à tribuna do Senado, nessa sexta-feira (9/5), para desabafar sobre seu desânimo com a política. Segundo o parlamentar, mesmo estando bem cotado para a disputa ao Governo de Minas Gerais nas primeiras pesquisas eleitorais, seu desejo é não disputar uma nova eleição.“Tem muita gente me colocando como candidato a governador liderando pesquisas em Minas Gerais. Eu vou estudar bem isso, conversar, fechar a porta do meu quarto e orar muito. A minha pretensão mesmo, se da forma em que está a política, é não disputar eleição nunca mais na minha vida. É manter o meu mandato aqui por mais seis anos e seguir a minha vida”,disse o senador.O primeiro motivo citado por Cleitinho seria porque ele não é “de levar desaforo para casa”, mas na política estaria aceitando muita coisa. Ele afirma que muitas pessoas que não entendem e o criticam. O parlamentar também reclama que tem 300 projetos protocolados, mas não avançam nas casas.“Estou aqui me matando, fazendo de tudo para tentar melhorar a vida das pessoas, e meus projetos não são aprovados. Quando chega em comissão, os caras têm coragem de pedir adiamento deles para 30, 60 dias. Então, como é que faz? Ai eu vou virar governador? Onde eu tenho que negociar com gente que não está nem aí para o povo?”, indagou o senador.O mineiro elogiou os senadores do PDT – Weverton Rocha (MA), Ana Paula Lobato (MA) e Leila Barros (DF) – por não deixarem a base do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mesmo após a bancada de deputados federais deixarem o apoio ao Executivo com a demissão do ex-ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT-RJ).“O que me envergonha na política é isso: você sentar com prefeito, governador, com o próprio Lula e negociar para ser base. Quando é a negociação para o povo ganhar? Me conta a hora que é. O Lupi errou, ele prevaricou, o governo fez certo, tinha que exonerar mesmo, mas como ele não está no governo, a bancada do PDT na Câmara deixou a base. Como eu vou lidar com isso sendo governador tendo que negociar esse tipo de situação? Vou pensar se compensa continuar na vida pública”, reiterou Cleitinho.

“Tem muita gente me colocando como candidato a governador liderando pesquisas em Minas Gerais. Eu vou estudar bem isso, conversar, fechar a porta do meu quarto e orar muito. A minha pretensão mesmo, se da forma em que está a política, é não disputar eleição nunca mais na minha vida. É manter o meu mandato aqui por mais seis anos e seguir a minha vida”,disse o senador.

 

O primeiro motivo citado por Cleitinho seria porque ele não é “de levar desaforo para casa”, mas na política estaria aceitando muita coisa. Ele afirma que muitas pessoas que não entendem e o criticam. O parlamentar também reclama que tem 300 projetos protocolados, mas não avançam nas casas.

 

“Estou aqui me matando, fazendo de tudo para tentar melhorar a vida das pessoas, e meus projetos não são aprovados. Quando chega em comissão, os caras têm coragem de pedir adiamento deles para 30, 60 dias. Então, como é que faz? Ai eu vou virar governador? Onde eu tenho que negociar com gente que não está nem aí para o povo?”, indagou o senador.

O mineiro elogiou os senadores do PDT – Weverton Rocha (MA), Ana Paula Lobato (MA) e Leila Barros (DF) – por não deixarem a base do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mesmo após a bancada de deputados federais deixarem o apoio ao Executivo com a demissão do ex-ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT-RJ).

 

“O que me envergonha na política é isso: você sentar com prefeito, governador, com o próprio Lula e negociar para ser base. Quando é a negociação para o povo ganhar? Me conta a hora que é. O Lupi errou, ele prevaricou, o governo fez certo, tinha que exonerar mesmo, mas como ele não está no governo, a bancada do PDT na Câmara deixou a base. Como eu vou lidar com isso sendo governador tendo que negociar esse tipo de situação? Vou pensar se compensa continuar na vida pública”, reiterou Cleitinho.