Por William Dornellas
O verdadeiro plano da extrema-esquerda vai da regulação das redes sociais à prisão de opositores políticos, numa escalada calculada para consolidar o poder do regime petista-judiciário.
Primeiro, a narrativa oficial fala em “combater fake news” e “discurso de ódio”, mas o objetivo real é criar um pensamento único e sufocar a pluralidade de idéias. Logo em seguida, a censura entra em cena, calando quem ousa desafiar o regime.
Nesse cenário, o PSOL — um partido pequeno que não tem voto pra aprovar nada — virou campeão em chorar para os ministros do STF. Um círculo vicioso se repete: PSOL aciona o STF → STF interfere no Legislativo → usurpação de competências.
A mais recente cartada vem de Fernanda Melchionna, deputada psolista que apresentou um projeto para barrar os efeitos da Lei Magnitsky no Brasil, após Donald Trump sancionar Alexandre de Moraes. A proposta tenta impedir que instituições financeiras cumpram sanções estrangeiras sem aval do Brasil. Traduzindo: “Trump, segura esse papel aí, que aqui quem manda somos nós”.
É humor involuntário em forma de lei. Em nome de uma “soberania” seletiva, busca-se blindar aliados e enfraquecer o alcance de medidas legítimas de outros países. No fundo, o partido sem votos usa o STF como extensão da sua voz apagada nas urnas.
O resultado? Um STF cada vez mais empoderado, decidindo temas que deveriam ser debatidos e votados no Congresso. A cada nova ação judicial, mais espaço o Judiciário ocupa na política. O PSOL já anunciou que vai judicializar qualquer tentativa de limitar o acesso de partidos pequenos ao Supremo. É o clássico “não temos voto, mas temos caneta”.
Isso enfraquece o Legislativo, desloca o poder para a toga e cria uma erosão silenciosa da democracia. O roteiro é simples: regulação das redes sociais → censura → pensamento único → judicialização via PSOL → STF intervém → Congresso perde força.
No palco dessa peça, o PSOL, que mal atinge dois dígitos nas urnas, age como diretor-executivo da pauta judicial. Criam a crise, depois pedem ao Supremo que resolva. É como provocar um incêndio e entregar a conta para o Corpo de Bombeiros.
A extrema-esquerda regula redes, censura oposição, judicializa a política e silencia o Parlamento. O STF se torna aliado estratégico e o PSOL, o ventríloquo que sopra as narrativas jurídicas.
O plano é claro: manter-se no poder transformando o foro em plataforma política. A democracia está sendo corroída em silêncio, sentença por sentença, despacho por despacho.
A democracia não é um dispositivo judicial. Não se regula democracia. Não se censura a voz do povo. Não se judicializa o dissenso.
Basta. Acorde, cidadão — ou você será o próximo nome citado no STF.