Denúncia grave em São Francisco de Itabapoana expõe polêmica sobre UTI do hospital municipal

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São Francisco de Itabapoana no norte fluminense do RJ, vive um momento de forte tensão na área da saúde pública. A prefeita Yara Cíntia fez uma denúncia contundente envolvendo a inauguração da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital do município, apontando que o espaço teria sido inaugurado sem estar concluído e sem condições reais de funcionamento.

De acordo com a prefeita, a obra foi apresentada oficialmente à população como entregue, mas, na prática, o serviço anunciado não estava disponível, o que levanta suspeitas de uma inauguração meramente simbólica — ou, como classificam críticos, uma “inauguração de fachada”.

Inauguração sem serviço efetivo

A denúncia aponta que a UTI não reunia os requisitos mínimos para operar plenamente, colocando em xeque a legalidade e a responsabilidade dos envolvidos. Em um setor onde cada minuto pode significar a diferença entre a vida e a morte, a ausência de estrutura adequada representa um risco grave à população.

Uma UTI exige equipamentos, equipe especializada e condições técnicas adequadas. Anunciar algo que não existe de fato é uma irresponsabilidade.

Questionamentos e possíveis responsabilidades

A situação levanta perguntas que ainda aguardam respostas claras:

  • Quem autorizou a abertura de uma UTI sem condições reais de funcionamento?

  • Por que a população foi informada de que o serviço estava disponível se a obra não estava concluída?

  • Houve uso político de uma estrutura inacabada?

Especialistas em gestão pública alertam que inaugurações desse tipo podem configurar má gestão, propaganda enganosa e até violação de princípios administrativos, como a transparência e a moralidade.

Alerta sobre vidas humanas

A denúncia feita pela prefeita Yara Cíntia acende um sinal vermelho sobre o cuidado com vidas humanas em São Francisco de Itabapoana. Em um cenário onde a demanda por leitos de UTI é historicamente alta, anunciar um serviço inexistente pode gerar falsas expectativas e agravar situações de emergência.

O caso deve ser acompanhado de perto pelos órgãos de controle e fiscalização. A população, por sua vez, cobra explicações, responsabilização e, sobretudo, uma UTI que funcione de verdade, não apenas em discursos ou cerimônias oficiais.