Por Alice Loures
O divórcio ainda é cercado de estigmas. Muitas vezes, ele é visto como sinônimo de fracasso — e o peso desse julgamento recai, principalmente, sobre as mulheres. Para a advogada de família Cláudia Neves, essa visão precisa ser transformada.
“Não é fracasso. O divórcio, muitas vezes, é o ato mais corajoso da vida de uma mulher. É o início de um processo de reencontro consigo mesma”, afirma.
Cláudia acompanha de perto as dúvidas que surgem nesse momento. “Elas me perguntam muito além da parte jurídica. Escuto questionamentos como ‘Quem sou eu agora?’, ‘Será que vou dar conta?’, ‘Serei feliz de novo?’. O que tento mostrar é que cada uma dessas perguntas abre portas para a redescoberta de uma nova identidade.”
Segundo a especialista, recomeçar não acontece da noite para o dia. É um caminho feito de pequenos passos: reorganizar a rotina, lidar com as finanças, enfrentar o vazio emocional e, sobretudo, reconstruir a própria autoestima.
“A mulher que existia antes do divórcio não é mais a mesma. Isso não é sinal de fraqueza, é sinal de transformação.”
Para Cláudia, falar sobre o tema com acolhimento é urgente. “Precisamos romper com o estigma e trazer narrativas mais verdadeiras. O divórcio pode ser doloroso, mas também pode ser libertador. É um convite para uma vida mais autêntica.”
E ela conclui com uma mensagem de esperança:
“Nenhuma mulher deveria atravessar esse processo sozinha. Recomeçar é possível. E pode ser bonito.”
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