Paralisação gera prejuízo bilionário aos cofres públicos e afeta entrega de encomendas
Os auditores fiscais da Receita Federal completaram 180 dias em greve. Segundo o Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita (Sindifisco Nacional), a paralisação gera prejuízos bilionários aos cofres públicos, já que R$ 14 bilhões em transações tributárias deixaram de entrar no Orçamento da União. Depois que um auto de infração se torna dívida ativa — após o trânsito em julgado — algumas cobranças podem ser feitas pela Receita Federal. Normalmente, essas dívidas envolvem condições especiais para acelerar o pagamento do tributo.
A equipe que é responsável por essa negociação (chamadas de transações tributárias) está em greve. Esses R$ 14 bilhões eram dívidas em fase final de negociação e os valores já estavam prestes a entrar nos cofres públicos, mas a negociação está parada.
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Paralisação gera prejuízo bilionário aos cofres públicos e afeta entrega de encomendasOs auditores fiscais da Receita Federal completaram 180 dias em greve. Segundo o Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita (Sindifisco Nacional), a paralisação gera prejuízos bilionários aos cofres públicos, já que R$ 14 bilhões em transações tributárias deixaram de entrar no Orçamento da União. Depois que um auto de infração se torna dívida ativa — após o trânsito em julgado — algumas cobranças podem ser feitas pela Receita Federal. Normalmente, essas dívidas envolvem condições especiais para acelerar o pagamento do tributo.A equipe que é responsável por essa negociação (chamadas de transações tributárias) está em greve. Esses R$ 14 bilhões eram dívidas em fase final de negociação e os valores já estavam prestes a entrar nos cofres públicos, mas a negociação está parada.Greve na ReceitaOs auditores fiscais da Receita estão em greve desde novembro do ano passado, por reajuste salarial.Além do impacto fiscal, as operações padrão, conhecidas como “operações tartaruga”, afetam a entrega de encomendas.Segundo o Sindifisco, há cerca de um milhão de remessas que estão aguardando liberação nas aduanas em todo o Brasil.Negociação travadaNa semana passada, uma assembleia convocada pelo Sindifisco Nacional rejeitou a primeira proposta apresentada pelo Ministério da Gestão e Inovação (MGI) para o reajuste do vencimento básico. Cerca de 95% dos votos foram contra a proposta.Os servidores alegaram que a proposta não contempla toda a categoria e apresenta um reajuste “sensivelmente inferior” ao negociado com outras carreiras do serviço público. Outro ponto questionado pelos auditores fiscais é que o pagamento seria feito apenas no segundo trimestre de 2026, diferente de outras categorias do serviço federal, que já recebem neste ano.Agora, o Sindifisco Nacional irá formalizar o resultado da assembleia nacional e espera que uma nova etapa da negociação com o MGI seja realizada o mais breve possível. O vencimento básico da categoria está congelado desde 2016, com exceção dos 9% de reajuste concedido em 2023 para todas as carreiras. (Portal Metropoles)
Greve na Receita
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Os auditores fiscais da Receita estão em greve desde novembro do ano passado, por reajuste salarial.
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Além do impacto fiscal, as operações padrão, conhecidas como “operações tartaruga”, afetam a entrega de encomendas.
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Segundo o Sindifisco, há cerca de um milhão de remessas que estão aguardando liberação nas aduanas em todo o Brasil.