Neste sábado (11), a mídia estatal do Irã comunicou que o país está realizando exercícios de defesa aérea, como forma de se preparar para eventuais confrontos com seu principal rival, Israel, e com os EUA, sob a expectativa do começo do governo Trump.
Esses treinamentos militares ocorrem enquanto os líderes iranianos temem que Trump possa conferir ainda mais respaldo ao primeiro-ministro Netanyahu para atacar instalações nucleares do Irã, ao mesmo tempo em que reforça as sanções americanas contra a indústria petrolífera iraniana sob a política de “pressão máxima”.
“Nesses exercícios, os sistemas de defesa praticarão a luta contra ameaças aéreas, de mísseis e de guerra eletrônica em condições reais de campo de batalha para proteger os céus do país e áreas sensíveis e vitais”, informou a televisão estatal iraniana.
Os exercícios deste sábado integram um programa de manobras que dura dois meses, iniciado em 4 de janeiro. Já houve simulações de guerra em que a Guarda Revolucionária de elite defendeu instalações nucleares importantes em Natanz de ataques simulados com mísseis e drones, segundo a mídia estatal.
O Irã também sofreu contratempos recentes no Líbano após ofensivas israelenses contra o Hezbollah apoiado por Teerã e, no mês passado, com a queda do presidente Bashar Al-Assad, aliado iraniano, na Síria.