A juíza colombiana Vivian Polanía, de 37 anos, foi encontrada morta dentro de sua residência, na cidade de Cúcuta, após familiares acionarem as autoridades. Equipes da polícia local estiveram no imóvel e, de acordo com as primeiras informações oficiais, não foram constatados sinais aparentes de violência no local.
Durante a ocorrência, os agentes encontraram o filho da magistrada, um bebê de apenas dois meses, que estava em segurança e não apresentava qualquer ferimento. A criança foi encaminhada para cuidados adequados. As circunstâncias da morte ainda não foram esclarecidas, e a polícia aguarda a conclusão de exames periciais para determinar a causa do óbito.
Vivian Polanía havia se tornado uma figura conhecida nacionalmente nos últimos anos, após episódios que repercutiram intensamente nas redes sociais e no meio jurídico. Entre os casos mais comentados, está um afastamento temporário de suas funções, motivado por uma audiência virtual que levantou questionamentos institucionais. Além disso, vídeos antigos atribuídos à juíza voltaram a circular, reacendendo debates sobre limites da exposição pessoal e conduta profissional de membros do Judiciário.
No âmbito da investigação, áudios que teriam sido gravados pela própria magistrada, nos quais ela relataria desentendimentos e conflitos com o ex-companheiro, também passaram a ser analisados pelas autoridades. A polícia reforçou que todo o material será avaliado de forma técnica e criteriosa, sem conclusões precipitadas, em respeito ao devido processo legal.
A morte da juíza causou forte repercussão na opinião pública e trouxe novamente à tona discussões no Judiciário colombiano sobre assédio, pressão institucional, exposição nas redes sociais e os impactos desses fatores na saúde mental e na vida pessoal de magistrados.
Fonte: Imprensa colombiana


