Com a nomeação do agora ex vice-governador Thiago Pampolha ao cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCU) o cenário eleitoral fica favorável ao ainda presidente da ALERJ Deputado Rodrigo Bacellar (União), que pode assumir o estado antes mesmo do prazo de desincompatibilização eleitoral em que o ainda governador Cláudio Castro (PL) que buscará uma cadeira em Brasília (ainda indefinido se ao Senado ou ao Câmara).
O que antes era disse-me-disse nos corredores das repartições públicas, no Palácio Guanabara e na ALERJ, se tornou realidade nítida agora não só para os bastidores, mas também para os eleitores, que passam a poder conhecer o até então desconhecido deputado Rodrigo Bacellar (pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro).
O que tudo indica é que, o então governador Cláudio Castro, cogita a possibilidade de renunciar ao governo, abrindo assim o caminho ainda esse ano, para que o hoje ainda pouco conhecido no estado, o deputado Rodrigo Bacellar, possa governar e assim ter a chance de passar a ser mais conhecido e ter claramente com ele o “grande poder da máquina”.
Os cenários estão sendo discutidos, entre estes conforme já mencionado anteriormente seria a renúncia de Cláudio Castro possivelmente em outubro deste ano. Com a renúncia, Rodrigo Bacellar assumiria o estado um ano antes das eleições. Lembrando que a transição ocorreria em abril de 2026, no limite do prazo legal para desincompatibilização do atual governador, que deseja concorrer uma cadeira em Brasília.
Existiria também a possibilidade da saída de Cláudio Castro em janeiro 2026, o que os caciques da política carioca julgam a decisão mais apropriada e equilibrada (e Cláudio Castro não ficaria supostamente mal-visto pelos eleitores cariocas). Com essa possibilidade, Rodrigo Bacellar teria 10 (dez) meses a frente do governo, e tempo hábil para conquistar uma popularidade entre os cariocas.
Segundo pessoas próximas ao deputado Rodrigo Bacellar, a intenção dele é de assumir já em outubro ainda este ano.
O que sabemos é que tudo está sendo muito bem arquitetado para que Rodrigo Bacellar, tenha um tempo suficiente a frente do estado (antes mesmo de ser eleito para o governo) buscando assim o reconhecimento como gestor a frente do governo do Rio de Janeiro, e com o apoio da família do ex-presidente Bolsonaro.
O que já podemos mensurar em 2026 é uma disputa acirrada entre Eduardo Paz (Atual Prefeito da capital), Rodrigo Bacellar (Atual presidente da ALERJ – Possível Governador ainda este ano), e o nome que surgiu do atual prefeito de Macaé Welberth Rezende (Ex-Deputado Estadual), atual presidente Estadual do Cidadania, que aparentemente recebeu uma missão para forçar um segundo turno com a sua aparição no senário político do estado.
O que é certo, caso se confirme o nome de Welberth Rezende, os votos da região norte fluminense tendem a se dividir, diminuindo assim as chances de Rodrigo Bacellar na região. Vale lembrar que, Rodrigo Bacellar teve os seus votos em Campos dos Goytacazes (seu reduto eleitoral) e cidades próximas, sendo ainda pouco conhecido em outras regiões do estado.
O atual prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paz, já muito conhecido por estar a frente da prefeitura da capital fluminense, esteve envolvido com algumas falas polêmicas, é conhecido no estado e terá o apoio do presidente Lula, que deve indicar o vice.
Por Marcos Soares (Jornalista – Diretor de Jornalismo do Grupo Gazeta de Comunicação).