O presidente americano, Donald Trump, anunciou na noite deste sábado (21) que os Estados Unidos atacaram instalações nucleares do Irã, após dias de especulação.
“Concluímos nosso ataque bem-sucedido às três instalações nucleares no Irã, incluindo Fordow, Natanz e Esfahan. Todos os aviões estão agora fora do espaço aéreo iraniano. Uma carga completa de BOMBAS foi lançada na instalação principal, Fordow. Todos os aviões estão em segurança a caminho de casa”, escreveu Trump na rede Truth Social.
“Parabéns aos nossos grandes guerreiros americanos. Não há outro exército no mundo que poderia ter feito isso. AGORA É A HORA DA PAZ!”, acrescentou o presidente americano.
Israel iniciou a ofensiva contra o Irã sob a alegação de que o regime dos aiatolás estava muito perto de obter uma arma nuclear, mas precisava da ajuda dos Estados Unidos porque não tinha poder de fogo para destruir a usina de enriquecimento de urânio de Fordow, que fica 90 metros abaixo do solo.
Uma autoridade de Israel disse ao site americano que o governo de Benjamin Netanyahu foi notificado pela gestão Trump antes dos ataques americanos ao Irã. Outra fonte oficial israelense confirmou ao Axios que bombardeiros B-2 foram usados no ataque. O primeiro-ministro agradeceu a Trump, dizendo que o ataque “vai mudar a história”.
Trump compartilhou na sua rede social um post com a mensagem “Fordow acabou!”.
Numa postagem no X, o presidente da Câmara dos Estados Unidos, o republicano Mike Johnson, escreveu que os ataques às instalações nucleares do Irã “devem servir como um lembrete claro aos nossos adversários e aliados de que o presidente Trump cumpre o que fala”.
“O presidente Trump vinha sendo consistente e claro ao afirmar que um Irã com armas nucleares não será tolerado. Essa postura agora foi reforçada com firmeza, precisão e clareza”, acrescentou.
A emissora estatal iraniana Irib confirmou os ataques, mas alegou que as instalações nucleares, juntamente dos seus estoques de urânio enriquecido, haviam sido evacuadas previamente.
Um apresentador da TV estatal disse que “agora todo cidadão ou militar americano constitui um alvo legítimo”. Nas últimas semanas, os Estados Unidos já vinham retirando pessoal de embaixadas e bases militares no Oriente Médio.