Violência patrimonial: quando o abuso ultrapassa os limites físicos e emociona

A Gazeta Popular
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Na minha coluna desta semana, trago um tema urgente e que afeta silenciosamente milhares de mulheres: a violência patrimonial. Muitas vezes invisibilizada, ela aprisiona, destrói vidas e impede que mulheres reescrevam suas histórias e conquistem autonomia.

Conversamos com a advogada e especialista em direitos das mulheres, Dra. Claudia Neves, que faz um alerta fundamental:
“É essencial que mais mulheres reconheçam os sinais desse abuso e busquem ajuda antes que seja tarde demais. Não ter acesso ao próprio dinheiro, ter bens destruídos ou escondidos, ou ainda depender financeiramente do agressor, são sinais claros de violência patrimonial”, explica.

Segundo a Dra. Claudia, diante dessa situação, é imprescindível procurar apoio jurídico e psicológico. “A Defensoria Pública ou um advogado especializado podem ajudar a garantir sua segurança patrimonial e jurídica. Além disso, documentar provas — como mensagens, recibos e relatos de testemunhas — fortalece a mulher em um eventual processo de defesa”, orienta.

Outro ponto fundamental destacado pela especialista é a necessidade de fortalecer a independência financeira. “Muitas mulheres, por não terem acesso ao próprio dinheiro, não conseguem sequer planejar uma fuga caso a situação se agrave. Fazer uma reserva estratégica pode ser um passo essencial para quebrar esse ciclo”, reforça.

E o mais importante: não se cale!

Compartilhe informações, busque apoio e incentive outras mulheres a reconhecerem os sinais desse tipo de violência. Como bem define a Dra. Claudia: “O direito à independência não é um luxo, mas uma necessidade para garantir segurança e dignidade.”

Se você ou alguém que conhece está passando por isso, denuncie, informe-se, proteja-se.

Para saber mais, siga a Dra. Claudia Neves no Instagram: @claudianeves.adv