O debate sobre a taxação dos ricos aparece sempre como bandeira da esquerda. E, muitas vezes, não é sobre justiça social: é sobre ódio aos bem-sucedidos.
Realmente, os ricos pagam proporcionalmente menos impostos do que os pobres. O trabalhador comum sente no bolso cada aumento de gasolina, gás ou alimento, enquanto quem tem fortuna consegue planejar, investir e reduzir legalmente sua carga tributária. Nesse ponto, até quem é de direita concorda: o sistema precisa ser mais justo.
Mas é exatamente aí que a esquerda entra em cena – e o faz de forma hipócrita. Ela transforma a discussão em agressão moral. Não é sobre justiça; é sobre inveja. Eles odeiam o sucesso. Acham absurdo que alguém prospere com seu trabalho, esforço e inteligência.
E é por isso que muitos ricos não votam na esquerda. Sabem que suas conquistas não serão respeitadas, que qualquer aumento de impostos será usado para sustentar a máquina pública e privilégios de políticos e artistas militantes.
Falando em artistas e intelectuais, temos a chamada esquerda caviar: aqueles que vivem de dinheiro público, da Lei Rouanet, de cargos e benefícios estatais, e ainda criticam quem realmente produz riqueza. São milionários pagos com o suor do povo, defendendo políticas que penalizam empreendedores e trabalhadores de verdade.
É uma ironia cruel: quem defende taxar os ricos muitas vezes já é rico e vive de impostos cobrados do contribuinte comum. Enquanto isso, quem gera empregos e sustenta a economia é atacado como “explorador”.
O discurso da esquerda não é sobre solidariedade: é sobre controlar a riqueza, redistribuir poder e garantir que ninguém seja independente. É a cultura do ressentimento travestida de justiça social.
Taxar mais os ricos seria aceitável se houvesse responsabilidade fiscal. Mas, no Brasil, o dinheiro vai para a máquina pública inchada, para benefícios questionáveis e para sustentar políticos e artistas que nada produzem.
Portanto, a verdadeira questão não é a riqueza em si, mas a ideologia que quer punir quem trabalha e próspera. É punir o mérito, incentivar a dependência e encher de privilégios aqueles que nunca produziram nada.
Se você acha que a esquerda defende os pobres, pense duas vezes. A esquerda caviar usa a pobreza como bandeira, enquanto se beneficia da riqueza alheia e cria narrativas de ódio contra quem realmente gera valor.
Então, da próxima vez que ouvir sobre taxação dos ricos, pergunte: isso é justiça ou perseguição ideológica? É preocupação social ou inveja disfarçada de política?
Afinal, ser rico não é crime. O verdadeiro problema é a esquerda que quer destruir o sucesso alheio enquanto vive às custas do dinheiro do povo.
Por William Dornelas – Jornalista – Colunista