Cláusulas Importantes no Termo de Convivência em Ação de Guarda: Garantindo o Bem-Estar da Criança e o Cumprimento dos Direitos

A Gazeta Popular
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E agora, Doutora? com Adriana Borrachini

 

Em minha prática como advogada de família, uma das questões mais recorrentes nas ações de guarda envolve a elaboração do termo de convivência, um documento essencial para regular a convivência entre a criança e os pais ou responsáveis. Este termo, que é parte integrante das decisões judiciais em casos de guarda, visa estabelecer regras claras e objetivas que favoreçam o relacionamento familiar, respeitando sempre o bem-estar do menor.

Dois pontos cruciais não podem faltar nesse documento, pois são fundamentais para garantir a harmonia na convivência e a proteção dos direitos da criança:

1. Meios de Comunicação: Como Manter o Vínculo Entre a Criança e os Pais

Estabelecer os meios de comunicação entre a criança e os pais ou responsáveis é uma das cláusulas mais importantes a ser definida. Seja por chamadas telefônicas ou videochamadas, é essencial garantir que a criança tenha acesso regular a ambos os pais, mesmo quando estiver com o outro responsável. Esta comunicação não só fortalece os vínculos afetivos, mas também assegura que a criança se sinta amparada e amada por ambos, independentemente da convivência física.

Além disso, a comunicação entre os pais também deve ser abordada, pois o bom relacionamento e entendimento entre os responsáveis é crucial para a estabilidade emocional da criança. O documento deve definir formas práticas de contato, evitando possíveis mal-entendidos ou conflitos que possam prejudicar o bem-estar do menor.

2. Horários de Convivência: Estabelecendo uma Rotina Saudável e Flexível

Outro ponto fundamental no termo de convivência é a definição dos horários de convivência. Estabelecer horários específicos ajuda a evitar desentendimentos e garante que tanto os pais quanto a criança tenham tempo de qualidade juntos. A flexibilidade também é importante, pois permite ajustar os horários conforme a necessidade de cada parte, respeitando sempre a rotina da criança e suas atividades cotidianas, como escola e momentos de descanso.

No entanto, a flexibilidade não deve comprometer o direito da criança de manter uma convivência equilibrada com ambos os pais. A criança precisa de tempo para desenvolver laços afetivos saudáveis com cada um dos responsáveis, e a definição clara desses horários permite que isso aconteça sem interferências ou conflitos.

O Propósito das Cláusulas: Proteção do Direito da Criança ao Vínculo Familiar

Essas cláusulas, embora muitas vezes simples, têm um papel fundamental na construção de um ambiente familiar saudável e na proteção dos direitos da criança. Elas não apenas organizam a convivência de forma prática, mas também asseguram que a decisão judicial sobre a guarda seja respeitada de maneira equilibrada, proporcionando uma convivência harmônica entre os pais e a criança. Mais do que isso, essas cláusulas promovem o direito da criança a manter vínculos afetivos consistentes com ambos os genitores, o que é fundamental para o seu desenvolvimento emocional e psicológico.

Conclusão: Garantindo o Bem-Estar da Criança

A elaboração do termo de convivência, com cláusulas bem definidas, é um passo essencial para que os pais ou responsáveis possam cumprir com sua responsabilidade de cuidar e educar a criança de forma equilibrada e respeitosa. Essa organização evita conflitos e garante que os direitos da criança sejam respeitados, permitindo que ela cresça em um ambiente de afeto e segurança.

Se você tem dúvidas sobre a elaboração do termo de convivência ou questões relacionadas à guarda, é fundamental buscar a orientação de um advogado especializado em direito de família, que poderá fornecer a assessoria necessária para a melhor solução no interesse da criança.

 


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ADRIANA DE ANDRADE RAMOS BORRACHINI
Graduada pela Universidade Nove de Julho/SP
Especialista em Divórcio, Guarda e Pensão Alimentícia

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