Segundo Lindbergh Farias, deputados de partidos aliados não deveriam ter assinado o projeto de lei bolsonarista
O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, cobrou dos partidos aliados do governo uma postura contra o projeto de lei de anistia. Na tarde desta quinta-feira, 10, ele convocou uma coletiva ao passo que, como o próprio deputado anunciou, os bolsonaristas estão perto de colher as 257 assinaturas necessárias para aprovar a tramitação de urgência do projeto de lei. Ele disse ter visto uma lista com 251 nomes.
“As pessoas têm de se definir. Quem é governo e quem não é governo. Quem é governo assinar um projeto desses que coloca o país numa crise institucional?”, cobrou o deputado.
Ele também se queixou de ver “personagem que participa do governo sem nenhum tipo de responsabilidade”, apoiando um “projeto que vai colocar o país em uma crise institucional violenta”.
O deputado afirmou que já esperava os “votos perdidos” de deputados da base que são notoriamente bolsonaristas. Mas que teve surpresas:
“Tem muita gente ali dentro que não poderia ter assinado esse requerimento de urgência”,disse ele, que não quis citar nomes.
O petista disse apoiar Hugo Motta, em busca de uma solução que envolva o presidente Lula e o STF. Ele defendeu a proposta de não persecução penal de parte dos condenados, os que tenham pena de até quatro anos de detenção.
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Segundo Lindbergh Farias, deputados de partidos aliados não deveriam ter assinado o projeto de lei bolsonaristaO líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, cobrou dos partidos aliados do governo uma postura contra o projeto de lei de anistia. Na tarde desta quinta-feira, 10, ele convocou uma coletiva ao passo que, como o próprio deputado anunciou, os bolsonaristas estão perto de colher as 257 assinaturas necessárias para aprovar a tramitação de urgência do projeto de lei. Ele disse ter visto uma lista com 251 nomes.“As pessoas têm de se definir. Quem é governo e quem não é governo. Quem é governo assinar um projeto desses que coloca o país numa crise institucional?”, cobrou o deputado.Ele também se queixou de ver “personagem que participa do governo sem nenhum tipo de responsabilidade”, apoiando um “projeto que vai colocar o país em uma crise institucional violenta”.O deputado afirmou que já esperava os “votos perdidos” de deputados da base que são notoriamente bolsonaristas. Mas que teve surpresas:“Tem muita gente ali dentro que não poderia ter assinado esse requerimento de urgência”,disse ele, que não quis citar nomes.O petista disse apoiar Hugo Motta, em busca de uma solução que envolva o presidente Lula e o STF. Ele defendeu a proposta de não persecução penal de parte dos condenados, os que tenham pena de até quatro anos de detenção.Públicidade:
