Por Juçara Cezario e Mayara Cezario | coluna Eles fazem acontecer!
Sem exigência de técnica e com foco no prazer de se mover, projeto oferece vivências ao ar livre com danças brasileiras como ferramenta de autocuidado
Cuidar do corpo e da mente pode ser leve, divertido e, por que não, dançante. Essa é a filosofia por trás dos Encontros Dançantes, vivência cultural itinerante que tem como objetivo principal proporcionar momentos de bem-estar, leveza e reconexão com o próprio corpo.
Os encontros acontecem desde 2019 e ganharam força a partir de 2021, com o desejo coletivo de se reencontrar após a pandemia. Segundo Dudu Garcia, o idealizador dos encontros, dançar voltou a ser sinônimo de liberdade e saúde emocional: “Mais do que técnica, queremos promover alegria. É um espaço para se mover com prazer e sem julgamentos.”
A proposta é simples: em ambientes ao ar livre, como praças e áreas verdes, os participantes se encontram para uma manhã ou tarde de dança. A cada edição, uma nova dança brasileira tradicional é apresentada de forma acessível e lúdica, permitindo que qualquer pessoa — com ou sem experiência — possa se envolver.
Dudu Garcia é bacharel em dança pela UFRJ, com pós-graduação em dançaterapia e docência em dança, e conta com passagens por turnês nacionais e internacionais, além de 20 anos de atuação no carnaval carioca. Ainda assim, foi na cultura popular que ele encontrou seu diferencial: “Pouca gente conhece essas danças. Quando comecei a apresentar, fui ganhando visibilidade. Hoje, é esse trabalho que me move.”
Não há periodicidade fixa: as datas são votadas em um grupo no WhatsApp, e a inscrição é feita diretamente por lá. O local do encontro é revelado apenas aos participantes confirmados, o que contribui para uma atmosfera intimista.
Mais do que dançar, os Encontros Dançantes são um convite a celebrar o presente e reconectar-se com a própria história corporal.
Quer saber mais? Acesse o instagram @prof.dudugarcia


