Intoxicação por metanol: como estão as investigações até agora

A Gazeta Popular
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Contaminação pode levar à cegueira e até causar a morte

As investigações sobre casos de intoxicação por consumo de bebidas alcoólicas adulteradas com metanol continuam em andamento, assim como as fiscalizações aos estabelecimentos que vendem produtos falsificados. Depois de São Paulo, outros estados também começaram a registrar notificações.
Autoridades orientam a população sobre a importância de não consumir produtos falsificados e de procurar ajuda médica, caso apresente sintomas. A intoxicação por metanol é grave, pode levar à cegueira permanente e até a morte.
Como estão as investigações em São Paulo?
Com o maior número de casos, o Governo de São Paulo mantém desde a última terça-feira (30), um gabinete de crise para intensificar as ações contra a contaminação por metanol. A força tarefa é composta pelas secretarias da Saúde, Segurança Pública, Fazenda e Justiça.
Durante ações relacionadas ao crime de falsificação de bebidas, 30 pessoas foram presas ao longo deste ano, sendo que oito foram detidas na última semana.
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) determinou que a Secretaria da Fazenda cancele, de forma cautelar, a inscrição estadual de todos os estabelecimentos flagrados vendendo bebidas falsificadas, adulteradas ou sem nota fiscal.
Até a última sexta-feira (3), 10 estabelecimentos nas cidades de São Paulo, São Bernardo, Osasco e Barueri foram interditados após fiscalização. Somente nesta semana foram apreendidas 4.500 garrafas.
Além de ações por parte de governos estaduais, a Polícia Federal também abriu inquérito para investigar os casos.