O Poder das Mulheres Empreendedoras no Brasil

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Escrito por: Keith Carvalho

O Poder das Mulheres Empreendedoras no Brasil

Faço um convite à reflexão do papel das mulheres brasileiras como consumidoras e o poder de decisão que elas tem nos últimos anos. Considerando um contexto global, elas, que já são maioria em nosso país, são responsáveis por 85% das decisões de compra. No Brasil, quase 49% das famílias são chefiadas por mulheres, segundo estudo feito pelo IBGE. Portanto, é natural que as consumidoras estejam no centro do poder de escolha e sejam essenciais para movimentar o mercado e exigir melhores produtos e serviços. São elas que estão na linha de frente do consumo e que, muitas vezes, precisam decidir não apenas por si, mas por outras pessoas também. Suas opiniões, anseios, críticas e desejos ajudam a equilibrar toda uma cadeia de consumo e, por isso, devem ser levadas a sério.

Por outro lado, as mulheres ainda sofrem as consequências das desigualdades de gênero. Mesmo tendo mais tempo de estudos que os homens, o IBGE aponta que, na população com 25 anos ou mais, 19,4% das mulheres têm nível superior completo, frente a 15% dos homens, as mulheres ganham cerca de 20% menos que eles na mesma função, com o mesmo número de horas trabalhadas. Elas ainda enfrentam muitas outras dificuldades, como preconceito, discriminação e a dupla, tripla ou múltipla jornada, dedicando muito tempo aos cuidados do companheiro, crianças e idosos , além dos afazeres domésticos.

Outro fator que exprime a desigualdade é conhecido como a prática desleal de cobrar mais caro por produtos e serviços femininos, mesmo quando são exatamente iguais aos masculinos, mudando-se apenas a cor ou o apelo de propaganda. Além de reforçar o estereótipo consumista imposto sobre as mulheres, essa cobrança adicional prejudica as finanças das mulheres desde sempre. Apenas para ilustrar, um estudo da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) apontou que roupas de bebê de cores ou personagens usualmente atribuídas às meninas são 23% mais caras do que aquelas direcionadas aos meninos. Em média, artigos e serviços voltados para o público feminino custam 12,3% a mais.
Você querido leitor deve estar se perguntando: Porque trouxemos está pesquisa agora? Responderemos a seguir: para mostrar que as mulheres são mais do que consumidoras, elas fazem uma boa parte da economia do nosso país girar, o poder de decisão na compra, na maioria das vezes, são das mulheres e mesmo enfrentando algumas situações desleais citadas acima no artigo. São essenciais nas datas comemorativas, durante o ano todo contribuem com os comércios e etc.

O poder de decisão de compra é das mulheres, independentemente do segmento de mercado. Seja nos produtos que entram nos lares, na aquisição de um imóvel, de um automóvel, produtos para elas mesmas, as mulheres influenciam ou concluem mais as compras.

Outro dado interessante é que as mulheres brasileiras realizam mais compras online do que os homens. Elas representam 56,9% dos consumidores em plataformas digitais do país, de acordo com o relatório Webshoopers 46, elaborado pela NielsenIQ|Ebit com Bexs Pay.
Toda informação trazida por aqui sempre tem fontes e conteúdos que agregam a população de alguma forma. Trazendo conscientização e um panorama sobre a realidade das famílias brasileiras e seus poderes de aquisição de determinados produtos ou serviços.

Fontes: IBGE, ESPM e Webshoopers 46

 

Keith Carvalho é esportista a mais de 15 anos, Jornalista, Colunista, Mãe, Capela, Locutora e profissional na área de comunicação sendo para negócios, CEO da Keith Carvalho Comunicação, site: www.comunicacaoke.com.br. Ouça a comunicadora pela rádio MFD de segunda a sexta-feira, o programa Café com Bate-papo no site: www.radiomfd.com das 15h as 16, horário de Brasília.