Na mais recente eleição municipal em São Paulo, Pablo Marçal, que inicialmente parecia uma promessa, viu sua campanha desmoronar de forma abrupta. No primeiro turno, Marçal obteve 27,6% dos votos válidos, enquanto Guilherme Boulos (PSOL) alcançou 29,9%, levando à necessidade de um segundo turno.
A situação de Marçal foi ainda mais complicada pela divulgação de um laudo médico falso, atribuído a Boulos, que levanta a possibilidade de sua prisão. Durante a corrida eleitoral, Marçal divulgou um documento que supostamente atestava uma internação de Boulos, mas que rapidamente se provou uma farsa. O laudo, assinado por um médico falecido e contendo erros, gerou uma onda de indignação, levando Boulos a solicitar formalmente a prisão de Marçal e de outros envolvidos na falsificação.

Além da questão do laudo, a campanha de Marçal enfrentou críticas severas. Boulos não hesitou em expor as práticas fraudulentas que cercavam a campanha de Marçal, caracterizando-as como um reflexo de um comportamento desonesto que desestabiliza a democracia.
Para o segundo turno, Boulos conta com o apoio da deputada Tabata Amaral, que declarou voto nele, mas ressaltou que não participará de palanques e não aceitará cargos na gestão.
A situação de Marçal se torna insustentável. O escândalo do laudo falso não apenas comprometeu sua candidatura, mas também levanta sérias questões sobre sua integridade. Com a possibilidade de prisão no horizonte, a trajetória de Marçal pode estar chegando ao fim, um claro sinal de que a soberba pode levar a quedas estrondosas na política.