Por Mara Costa
Em um mundo acelerado, onde o dinheiro parece nunca ser suficiente, um bom planejamento é essencial, pois, os sonhos e objetivos são infinitos, mas os recursos financeiros são finitos, então como convergir esses dois mundos? Com planejamento financeiro e um plano personalizado respeitando a individualidade e o momento financeiro de cada pessoa.
Entre planilhas, sonhos e realidades duras, conheci o trabalho de Ednaldo Carvalho, planejador financeiro que tem feito a diferença na vida de quem achava que organização financeira era “coisa de rico”. Com uma carreira construída sobre escuta, empatia e estratégia, Ednaldo não apenas orienta pessoas sobre finanças — ele liberta.
Quem é Ednaldo Carvalho?
Com MBA em Planejamento Financeiro pessoal e familiar; Certificação em Especialista de Investimentos (CEA) e atuação vinculada à Franquia Super Rico – Plataforma de Saúde Financeira, Ednaldo se especializou em finanças pessoais, ajudando pessoas comuns a organizarem suas vidas com inteligência e propósito.
O diferencial? Ele explica e entende que planejamento financeiro pessoal é uma ciência que combina dois mundos: o exato e o social. De um lado, estão as técnicas, cálculos e ferramentas que ajudam a lidar com dinheiro de forma eficiente. Do outro, está o comportamento humano, onde as decisões são tomadas sob influência de emoções, desejos e pressões do dia a dia. Entender essa dualidade é essencial para que qualquer estratégia financeira funcione na prática
Segundo ele, para executar um planejamento financeiro pessoal e familiar eficaz, é preciso seguir quatro ciclos. Esses ciclos são aplicados em todo planejamento financeiro que ele realiza com as famílias.
Ciclo 1. Resiliência Financeira: Proteção Primeiro
O ponto de partida do planejamento financeiro é a resiliência financeira. Isso significa ter proteção contra imprevistos que vai além de uma reserva de dinheiro e inclui também seguros que garantam estabilidade em momentos de crise. A maioria dos brasileiros enfrenta dívidas e não tem nenhuma reserva. Se iniciamos o planejamento financeiro sem um nível de proteção, todo o esforço para equilibrar o orçamento e reduzir dívidas pode ser perdido, pois qualquer imprevisto levará à necessidade de tomar crédito novamente, criando um ciclo difícil de romper.
Por isso, o primeiro passo é montar um colchão de segurança. Ele é composto por seguros em vida e uma reserva de emergência — dinheiro com liquidez imediata, guardado para cobrir imprevistos ou aproveitar oportunidades. Esse colchão reduz a dependência do crédito e dá base para avançar no planejamento.
Ciclo 2. Equilíbrio Financeiro: Controlar o Orçamento
Com a base da resiliência financeira, o próximo passo é buscar equilíbrio. Isso significa ajustar o orçamento para que a pessoa gaste menos do que ganha e consiga poupar. Muitos estão endividados, e o problema não é apenas a dívida em si, mas o tipo de dívida. Financiamentos de consumo, por exemplo, são um peso que desequilibra as finanças.
Ter um orçamento significa estabelecer metas de receitas e despesas que devem ser equilibradas para guardar dinheiro para os projetos de curto, médio e longo prazo. O orçamento não deve ser visto apenas como uma ferramenta restritiva, mas como algo essencial para fazer melhores escolhas financeiras.
Ciclo 3. Inteligência Financeira: Construir Patrimônio
Com as finanças equilibradas e a capacidade de poupar, entra o ciclo da inteligência financeira: investir com estratégia. Aqui, a poupança se transforma em patrimônio. É o momento de alocar recursos de forma inteligente no curto, médio e longo prazo.
– Curto prazo: liquidez para compor o colchão de segurança, normalmente em renda fixa.
– Médio prazo: investimentos para projetos futuros, com diversificação.
– Longo prazo: foco em independência financeira, buscando suficiência de patrimônio para viver com liberdade.
Inteligência financeira é executar a estratégia de investimentos certa, no tempo certo, para que o dinheiro trabalhe a favor da pessoa.
Ciclo 4. Segurança Financeira: Manter e Otimizar
A última etapa é a segurança financeira. Aqui, o foco é preservar o que foi ou está sendo conquistado. Isso exige acompanhamento frequente, tanto das finanças pessoais quanto dos investimentos, pois conforme o patrimônio cresce, surgem novas demandas e riscos, ineficiências fiscais, questões tributárias, planejamento sucessório.
Segurança financeira é preservar, ajustar e proteger. É garantir que as decisões do presente sustentem o futuro.
Muito além da matemática: um olhar para o ser humano
Ao acompanhar o trabalho de Ednaldo, fica claro que ele não está ali só para calcular planilhas. Ele entende que finanças são, muitas vezes, sintoma de algo maior: ansiedade, baixa autoestima, crenças limitantes, pressões sociais. Seu trabalho, portanto, é também educacional, emocional e transformador.
Por que você deveria começar agora?
Esperar “ganhar mais” ou “ter tempo” para organizar a vida financeira é uma armadilha comum. O que Ednaldo mostra, com cada cliente atendido, é que o melhor momento para começar é hoje — com o que se tem, do jeito que se está.
Ele deixa uma pergunta como reflexão: Porque ainda encaramos como sociedade que cuidar das finanças é opcional e não uma obrigação?
Planejamento financeiro é, antes de tudo, uma decisão de cuidado pessoal, cuidado com sua família e saúde mental.
E, como Ednaldo costuma dizer, é a base para uma vida com liberdade e significado.
Conclusão: Planejamento financeiro é para que você tenha qualidade de vida no presente, mas tendo a certeza queesta qualidade de vida se manterá por toda a vida.