Justiça ordena pagamento de dívida enquanto serviços essenciais ficam à beira da paralisação

A Gazeta Popular
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Crise financeira e administrativa na prefeitura de Rio das Ostras atinge níveis alarmantes na gestão do prefeito Marcelino da Farmácia. Decisão judicial recente, condenou o município a pagar uma dívida de R$ 47.540.132,69 ao Grupo Prizma, a é empresa responsável pela prestação de serviços essenciais de limpeza nas áreas de saúde e educação.

Com a inadimplência, prefeitura deixou mais de 500 funcionários terceirizados sem pagamento, incluindo salários e a primeira parcela do 13º, levando os serviços públicos essenciais da cidade ao colapso.

A falta do pagamento levou a paralisação dos serviços de limpeza e acabou prejudicando os atendimentos nas unidades de saúde, expondo pacientes a riscos de infecção hospitalar.

 A Justiça determinou o pagamento imediato dos valores retidos, alertando que a inadimplência da prefeitura coloca em risco o cumprimento de serviços essenciais para a comunidade. A decisão foi emitida pela 1ª Vara Empresarial da Comarca da Capital.
O juiz Alexandre de Carvalho Mesquita ainda advertiu que o descumprimento da ordem poderá resultar em crime de desobediência por parte do prefeito Marcelino da Farmácia.

Os problemas da má administração não param por aí, centenas de trabalhadores terceirizados, que atuam na linha de frente dos serviços de saúde e educação, enfrentam dificuldades financeiras devido à falta de pagamento de salários e benefícios. Sem o 13º salário e férias.

Uma receita bilionária estimada em R$ 1,2 bilhão, como a cidade pode chegar a tamanha inadimplência? E aí fica uma pergunta: Como e onde foram gastos os recursos públicos? O atual prefeito Marcelino da Farmácia deve uma resposta aos contribuintes e a justiça.

Gazeta Popular/Jornalista Marcos Soares