Por Dra Juçara Cezario
Durante séculos, as vozes femininas foram silenciadas. Hoje, registrar experiências em livros, revistas e projetos de memória é um ato de resistência, legado e inspiração. Conheça o movimento que está dando visibilidade a histórias reais, como a Revista Mulheres que Brilham.
“Eternizar Nossa Voz: O Poder da Mulher em Contar a Própria História”
Durante séculos, as histórias que povoaram os livros de História, os jornais, as revistas e os registros oficiais foram narradas sob um único olhar: o masculino.
Houve um tempo – e não estamos falando de um passado tão distante – em que as mulheres sequer tinham o direito de frequentar escolas. Ser alfabetizada era um privilégio restrito. O acesso à leitura e à escrita era negado a mães, filhas, trabalhadoras e líderes comunitárias.
Por muito tempo, a história das mulheres foi contada apenas pelos olhos de outros. Nossos medos, nossas lutas, nossas conquistas e até mesmo nossas dores… eram invisíveis.
Felizmente, o tempo virou.
Hoje, cada vez mais mulheres ocupam as páginas de livros, revistas, artigos científicos, biografias e mídias digitais. Mas ainda temos um longo caminho a percorrer. Porque se é verdade que avançamos, também é fato que muitas mulheres ainda não entenderam o poder de eternizar suas vivências.
E por que isso é tão importante?
A literatura feminina, os registros orais, os projetos editoriais como revistas temáticas e as coletâneas de histórias reais são hoje um dos maiores instrumentos de representatividade e empoderamento feminino.
Quando escrevi meu livro E de Repente… Pausei, coloquei ali sentimentos que por muito tempo ficaram guardados. Foi um processo de cura, de acolhimento e de coragem.
E desde então, tenho visto o quanto outras mulheres também desejam deixar seu legado registrado.
Um exemplo lindíssimo disso é a Revista Mulheres que Brilham, uma publicação que reúne histórias reais de mulheres de diferentes idades, profissões e trajetórias. Mulheres que escolheram contar ao mundo quem são, o que viveram e o que aprenderam ao longo do caminho.
Mais do que uma revista, ela é um movimento de valorização da voz feminina.
Participar de projetos como esse é uma maneira de ocupar um espaço que, durante muito tempo, nos foi negado. É também um convite a inspirar outras mulheres, a construir uma rede de fortalecimento emocional, profissional e social.
Então, hoje, eu deixo aqui um convite:
Escreva. Grave. Conte. Eternize.
E caso deseje eternizar a sua história nas páginas da Revista Mulheres que Brilham… fale comigo! Em setembro teremos um mega lançamento no Rio de Janeiro. Será um prazer te ajudar a fazer parte dessa rede de mulheres que escolheram deixar sua marca no mundo.
Conheça mais em: @drajucara| @mulheresquebrilhamrio