Sequestradores são presos após roubo de R$ 100 mil em joias

A Gazeta Popular
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Policiais do 32º Batalhão de Polícia Militar (32º BPM) e da 123ª Delegacia Policial de Macaé (123ª DP) prenderam dois homens acusados de participar de um violento sequestro seguido de roubo, ocorrido na noite de sexta-feira (01/11) contra um empresário em Macaé. A vítima foi abordada ao entrar em seu veículo na região da Lagoa de Imboassica.

Após anunciarem o assalto, os criminosos o transferiram para outro carro, de onde roubaram joias em ouro avaliadas em cerca de R$ 100 mil. A vítima foi posteriormente abandonada nas proximidades do Trevo das Bandeiras, na Linha Verde.

Após investigação, os policiais localizaram Igor Ortiz dos Santos, conhecido como “Zoreba”, no bairro Costazul, em Rio das Ostras, no início da tarde de sábado (02/10). O suspeito dirigia um Chevrolet Montana branco e, durante a abordagem, os agentes encontraram uma chave de um veículo Renegade — modelo que teria sido utilizado no crime. Zoreba indicou onde o veículo Renegade havia sido abandonado, levando a polícia até uma rua no bairro Extensão do Bosque. Ao abrir o veículo, os policiais também encontraram a chave de um Audi pertencente à vítima, confirmando o envolvimento de Zoreba no crime.

O criminoso “Zoreba” revelou a identidade de seus cúmplices, conhecidos como “Da Prata”, “Misterinho” e “Jota”, informando que os pertences roubados estariam com “Da Prata”. Dando continuidade às buscas, a polícia conseguiu localizar e prender Carlos Balikuddembe Lemos da Silva, vulgo “Misterinho”, na residência de seu pai, na comunidade do Âncora, em Rio das Ostras. Conhecido como líder de uma facção de tráfico de drogas na região, Misterinho acumula 24 anotações criminais, incluindo homicídio, tráfico de drogas, lesão corporal e incêndio.

Os suspeitos foram encaminhados à 123ª DP, onde foram autuados por roubo e extorsão mediante sequestro. Durante perícia, foi constatado que o veículo Renegade estava clonado e havia sido roubado na cidade do Rio de Janeiro em 29 de agosto de 2024. Com isso, Zoreba também enfrentará acusações por adulteração de sinal identificador de veículo.

A operação contou com o suporte da Secretaria de Mobilidade Urbana de Macaé e da Polícia Federal, e as investigações seguem para localizar os demais envolvidos.