Alcolumbre Declara Guerra ao Planalto e Ameaça Travar Messias no STF

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CLIMA DE CRISE EM BRASÍLIA: ALCOLUMBRE ABRE GUERRA E SE PREPARA PARA BLOQUEAR MESSIAS NO STF

Brasília voltou ao modo fervura. E, como sempre, quando o termômetro político sobe, a causa costuma vir de onde menos se espera — ou de onde todo mundo já deveria saber. Davi Alcolumbre, presidente do Senado, deixou claro que não engole a indicação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal feita por Lula. Não apenas não engole: articula, reage e devolve na mesma moeda.

Alcolumbre tem repetido que se sentiu “preterido”, ignorado pelo Planalto, tratado como figura secundária justamente no momento em que tinha nas mãos a chave do Senado. A frase dita a aliados — “se pudesse, faria outra indicação” — resume o tamanho do incômodo.

Pouco depois dessa demonstração explícita de insatisfação, veio um movimento cirúrgico: Alcolumbre colocou em pauta um projeto bilionário que muda completamente o humor fiscal do governo. Para muitos, não é coincidência — é aviso. É política no modo bruto.

E, agora, Lula enfrenta um adversário que não precisa levantar a voz para causar estrago: o presidente do Senado controla a sabatina, influencia votos e é capaz de transformar a ida de Messias ao STF em uma travessia pelo deserto.

O que está acontecendo em Brasília não é desentendimento pontual. É disputa de poder, daquelas que deixam marcas profundas. A indicação de Jorge Messias foi lida por Alcolumbree por boa parte do Senado — como imposição. E quando um governo tenta forçar, sem negociar, abre espaço para reações duras.

E a reação veio.

Alcolumbre deixou claro que não vai funcionar como carimbo automático do Planalto. Mostrou que, se Lula achava que poderia avançar sem respeitar os pesos internos do Congresso, errou a leitura do jogo.

E essa é a parte que Brasília teme, mas não diz em voz alta:
O presidente do senado acordou — e não pretende aceitar interferência do PT ou do Palácio sem reagir.

A indicação de Messias pode até passar, mas será à base de desgaste, disputa e altos custos políticos. Lula comprou uma briga onde não precisava. Subestimou quem não deveria. E agora o Planalto corre o risco de pagar caro por ignorar figuras que, goste-se ou não, ditam o ritmo da Casa.

Se o governo imaginava que teria caminho livre para moldar o STF segundo seus interesses, Alcolumbre tratou de devolver o recado:
em Brasília, quem não respeita o jogo perde a partida.