Em entrevista ao Jornal A Gazeta Popular, o ex-prefeito de Macaé Dr. Aluízio afirmou que manterá a sua candidatura e que é elegível.
Na manhã desta última quarta-feira o Jornal A Gazeta Popular entrevistou o ex-prefeito Dr. Aluízio, que falou sobre a matéria do dia 13/08 do Jornal A Gazeta Popular que, noticiou a decisão do Desembargador Carlos Eduardo Moreira da Silva, da Terceira Câmara de Direito Público do TJRJ proferida no último dia 08/08 em resposta ao pedido para que fosse concedido efeito suspensivo aos embargos de declaração, proferida em sentença anterior.
A entrevista (a fala do Dr. Aluízio) na sua íntegra:
A Gazeta Popular: Dr. Aluízio, estamos aqui para lhe ouvir em relação a nossa matéria publicana no Jornal A Gazeta Popular: https://agazetapopular.com.br/tjrj-mantem-condenacao-do-ex-prefeito-de-macae-dr-aluizio-por-improbidade/
Dr. Aluízio: “A gente sempre teve uma relação muito clara com os vereadores. Em determinado momento, alguns vereadores vêm para o governo para poder ajudar o governo. Até porque todo vereador tem um sonho, apesar de ser legislativo, de participar do Executivo. Então, um quer ser secretário de alguma coisa, outro secretário de alguma coisa, etc. Quando eu entro para o governo, o secretário de Agricultura era o AURÉLIO.
A Gazeta Popular: QUEM É O AURÉLIO?
Dr. Aluízio: AURÉLIO era um cara incônico, um super empresário. Conhece o agronegócio como ninguém, é dono de veterinária. AURÉLIO era um super cara, internacional, super famoso. Famoso no bom sentido, super cara. AURÉLIO vem para a Secretaria de Agricultura e, nesse meio, AURÉLIO começa a entender que o serviço público não é necessariamente um lugar onde ele sentiu muita vontade. Então, ele pede para sair.
A Gazeta Popular: COM A SAÍDA DO AURÉLIO COMO FICOU A SECRETARIA DE AGRICULTURA?
Dr. Aluízio: Com a saída de AURÉLIO, eu não tenho ninguém para botar na Agricultura. Até porque, com toda clareza, eu não tenho um viés do meio do lado do agronegócio. Eu sou um médico, não tenho esse dom, esse cotidiano… Eu vou e lembro que PRESTES, teoricamente, que era uma pessoa, ao meu conceito, super decente, super decente, não tinha nada quanto a PRESTES. Inclusive, era médico inteiro da família de PRESTES.
A Gazeta Popular: ENTÃO FOI QUANDO VOCÊ CONVIDOU PRESTES PARA A SECRETARIA DE AGRICULTURA?
Dr. Aluízio: Eu lembro que, uma vez, eu encontrei com o PRESTES na Bicuda. A recordação que eu tinha era que PRESTES tinha uma casa na Bicuda, uma fazenda na Bicuda. Eu convido o PRESTES, então, para vir para secretaria de Agricultura. Até porque o PRESTES sempre foi um cara, teoricamente, muito prestativo. Parece figura de linguagem, mas bastante prestativo. O PRESTES vem para a secretaria e diz o seguinte.
Ele diz, eu não quero. Eu passei. Eu me elegi para vereador. Quero ser vereador. Mas quero indicar uma pessoa. Falei, quem você quer indicar? Eu quero indicar o ALCENIR. Falei, eu conheço o ALCENIR há bastante tempo. O ALCENIR me parece uma pessoa super séria. Agora, o ALCENIR não tem nenhum vínculo com a agricultura. A gente vai fazer o seguinte. A gente vai botar o ALCENIR e vai botar JONAS.
A Gazeta Popular: QUEM É JONAS?
Dr. Aluízio: JONAS é, definitivamente, um dos caras que mais experiência tem na Secretaria de Agricultura em Macaé. Eu acho que ele foi Secretário de Agricultura em Macaé, Quissamã, em todos os lugares. JONAS sempre passou e sempre convém de agricultor. Conhece tudo. Enfim, semente, cultiva, etc e tal. JONAS conhece.
A Gazeta Popular: FOI ENTÃO AI QUE JONAS ASSUMI A SECRETARIA DE AGRICULTURA?
Dr. Aluízio: JONAS vem para a Secretaria de Agricultura e, assim, toca a Secretaria de Agricultura. as pessoas são nomeadas. Ponto final. E toca a vida. Acabou. Acabou.
A Gazeta Popular: QUANTAS VEZES VOCÊ FOI NA SECRETÁRIA DE AGRICULTURA?
DR. ALUÍZIO: Pouquíssimas vezes fui a secretaria de Agricultura. Eu sempre tive predireção para algumas secretarias. Educação, obras, saúde. E assim, sucessivamente. Porque era onde a coisa precisava acontecer e precisava de uma pessoa para empurrar. Licitação da saúde era muito difícil. Licitação da educação era muito difícil. E tudo super problema. Problema com isso, problema com aquilo. Porque isso é um problema grande. Mas, na secretaria, o problema era o menor. Em determinado momento… lembro o dia e a hora, me chega, numa reunião como essa, um áudio de SABARÁ.
A Gazeta Popular: POR FAVOR NOS FALE DO AÚDIO E DO SABARÁ
Dr. Alúizio: Agora eu digo seis meses, um ano, mais ou menos. Enfim. E chega um áudio de Sabará, e eu peço para a pessoa escreve esse áudio e denunciar a polícia. Assim mesmo. Nesse período, eu já estava, assim, muito aborrecido com PRESTES, um pouco, teoricamente, porque ele queria tirar a JONAS. e eu disse Você não vai tirar o JONAS.
Você não vai tirar JONAS, o cara que tem que ficar. E uma vez que você indicou o secretário, o secretário agora é meu. Você não é dono de secretaria nenhuma.
A Gazeta Popular: FOI AI ENTÃO O ROMPIMENTO COM PRESTES?
Dr. Aluízio: Bom, beleza pura. Concorda comigo? Não é dono de secretaria nenhuma. Você indicou o camarada, o camarada está trabalhando bem, e assim esse camarada vai.
A Gazeta Popular: E SOBRE O AÚDIO?
Dr. Aluízio: Bom. E aí eu mando pegar esse áudio e… Escrever o áudio, né? Copiar o áudio e mandar para a polícia. É exatamente assim.
As pessoas que estavam na mesa quase todos se acreditavam. Não, não, não vamos fazer isso não. Estou falando, por exemplo, o seguinte.
Vamos botar uma sindicância agora. Fiz a sindicância. Ouvi todo mundo.
A Gazeta Popular: COMO FOI ESSA SINDICÂNCIA?
Dr. Aluízio: Sindicância é o seguinte. Vai lá, fiz uma comissão e fiz a sindicância. Vai lá e ouve todo mundo. Ouve todo mundo. E diz o seguinte, olha só. Eu vim aqui saber o seguinte. Você está recebendo dinheiro, está dando dinheiro para alguém? Essa é a pergunta. Então quem foi? Foi AUGUSTO, procurador, LUIZ CARLOS, controlador, SALOMÉ e ALEXANDRE. SALOMÉ e ALEXANDRE eram responsáveis pelo RH.
A Gazeta Popular: E ESTAS PESSOAS?
Dr Aluízio: Está todo mundo vivo aí. Ouviram todo mundo, trouxeram a luz, olha só. A gente ouviu o secretário. Toda a secretaria. Não foi só lá não. A gente ouviu a secretaria de agricultura primeiro.
A Gazeta Popular: DURANTE A SINDICÂNCIA TEVE ALGUMA COISA?
Dr Aluízio: Não tem nada. Inclusive uma das meninas que depois disse e foi ao Ministério Público e disse também que não tinha nada. Ouviu todo mundo e etc. Então ninguém tem nada. Beleza pura. Quando chega em dezembro o Ministério Público me pede a cópia dessa sindicância.
A Gazeta Popular: ESSA CÓPIA DA SINDICÂNCIA FOI ENTREGUE AO MINISTÉRIO PÚBLICO?
Dr Aluízio: Eu enviei a sindicância. Ministério Público me pede a cópia dessa sindicância. Está tudo documentado. Ministério Público me pede a cópia dessa sindicância. E essa sindicância então é levada para o Ministério Público.
A Gazeta Popular: ENTÃO FOI A PARTIR DA CÓPIA DESSA SINDICÂNCIA QUE O MINISTÉRIO PÚBLICO ENTRA COM A AÇÃO?
Dr. Aluízio: O Ministério Público que entra com ação. Ponto. O que eu fiz nisso? Zero. O que eu fiz? Simplesmente botar uma sindicância para poder apurar os fatos. Sindicância essa que também virou documento do Ministério Público me entrar como ação. Ponto. Houve rachadinha?. Não houve rachadinha? Problema deles. Aí a justiça que vai definir. Agora minha participação. Lógico. Zero nesse processo. O juiz em Macaé é taxativo. O documento também está lá. Então o juiz diz o seguinte. Olha só. Não tem a menor condição. Não existe. ALUÍZIO fez a sindicância para poder apurar. ALUÍZIOo rompeu com o vereador. É só você ver os passos do vereador. Então ALUÍZIO não conhece ninguém.
A Gazeta Popular: SOBRE OS DOCUMENTOS APREENDIDOS NÃO TERIAM NADA ENVOLVENDO O SEU NOME?
Dr. Aluízio: Os documentos que foram apreendidos não tem nada para ALUÍZIO. Então como é que ALUÍZIO faz parte disso aí?. Só quem não vai falar sobre isso são as pessoas que não têm inteligência, honestidade intelectual e que participaram dessa reunião. Participaram disso tudo. Não vou citar nomes. Participaram de tudo. Hoje são donos de páginas. Participaram de tudo. Inclusive são personagens ativos. Personagens ativos nisso. Não vou citar nome para nada. Na hora certa vou citar os nomes. Personagens ativos. Com CPF e CNPJ.”
A Gazeta Popular: O DR. ALUÍZIO CONFIRMA SUA CANDIDATURA A PREFEITO DE MACAÉ?
Dr Aluízio: Lógico que eu sou. O senhor é elegível? Lógico que eu sou. Por que que eu não sou? Se você me der um motivo para eu não ser.
A Gazeta Popular: ATÉ PARA QUE VOCÊ POSSA ESCLARECER AOS ELEITORES DE MACAÉ
Dr. Aluízio: Eu sou elegível.
A Gazeta Popular: COM ESSAS MATÉRIAS, COM A NOTÍCIA DE QUE FOI MANTIDA A CONDENAÇÃO NO TJRJ POR EXEMPLO OS ELEITORES FICAM COM DÚVIDAS.
Dr. Aluízio: Não, lógico. E com isso algumas pessoas ficam inseguras. Então, deixa eu falar uma coisa para você. Eu estou nesse cenário, eu conheço, eu vivo o cenário político. Eu vivo o cenário político desde 2008. Desde 2008 que eu sofro ataque. Sofro todos os ataques possíveis. Eu lembro que pela primeira vez quando eu fui candidato em 2008, era essa questão de e-mail por mala, né? Mala direta? Era mala direta chamava? Então diziam que eu tinha clínica de aborto, que eu tinha dado prejuízo no HPM. Então, minha vida inteira foi virada de ataque.
Me atacaram a vida inteira, a vida inteira, a vida inteira, a vida inteira. Depois, quando eu fui candidato em 2012, falaram que eu ia ficar inelegível por causa de multa do Tribunal de Contas. Lembra disso? Chegou essa fase? Matéria no o dia, matéria tudo quanto é jeito, lembra? Agora, eles anularam um fato, um fato que estava completamente solucionado, não apagar das luzes, para criar de novo esse embaraço eleitoral. Quem vai definir se eu sou ou não sou, vai ser a Justiça Eleitoral na hora certa. Então, eu sou ou não sou, se a Justiça Eleitoral me impedir. Eu não posso ser contra a Justiça Eleitoral.
Mas eu só sou hoje, acima de tudo, por dois grandes motivos. Primeiro, para desconstruir essa retórica do governo atual. O governo que mais perdeu oportunidade na cidade.
E, segundo…
A Gazeta Popular: O GOVERNO ATUAL VOCÊ APOIOU ELE NAS ELEIÇÕES DE 2020
Dr. Aluízio: É interessante isso, interessante isso. O governo atual. Eu estava na Secretaria de Educação, isso em 2020, em plena Covid, em plena pandemia, me chega COMTE BITTENCOURT, EDUARDO E O WELBERTH REZENDE e diz o seguinte, ALUÍZIO, todos os vereadores, já, todos os vereadores me pediam isso insistentemente. E eu não tinha candidato. Eu não queria me envolver na eleição. É um momento muito duro para todo mundo participar de uma eleição, em plena Covid, com as pessoas morrendo, e a gente ainda muito preocupado com o grau que isso poderia causar na vida, na saúde das pessoas. Mas, bom, o WELBERTH, o Eduardo, que está morto.
Quem estava comigo na educação? O GUTO GARCIA. E me pede o seguinte, ALUÍZIO olha só, se você não apoia o WELBERTH, a gente perde a eleição. A gente precisa de você para ganhar a eleição com o WELBERTH.
A Gazeta Popular: ENTÃO EM 2020 VOCÊ APOIOU A CANDIDATURA DE WELBERTH REZENDE?
Dr. Aluízio: Para o WELBERTH ganhar a eleição, um vereador, eu falei, olha só. WELBERTH, eu não tenho compromisso nenhum com você, não quero nada de você, só quero uma coisa, que você não desorganize a saúde. Demorou muito para a gente organizar a saúde.
E a saúde ali estava segurando a vida das pessoas efetivamente, isso é retórica. A gente estava vivendo um drama, ainda 2020, contra a Covid, e a saúde estava resistindo. Vimos resultados que Macaé teve em relação à Covid, são resultados para o Brasil inteiro aplaudir.
Não pedi nada, não queria nada. Zero, zero. E nunca tive nada.
E nunca indiquei nada. Só faz uma coisa, bota Chapeta como vice. Chapeta é um camarada que conhece a cidade como um tudo, para eu não ficar completamente aleijado, é muito desagradável você do PSDB ir apoiar um candidato do Cidadania e não ter nada para oferecer ou para dizer para os caras, olha só, o meu candidato é do Cidadania.
Quem que vai entender um prefeito que não tem um candidato e nem faz essa composição? Claro isso? Claro isso. Chapeta, você aceita? Chapeta, aceitou.
Ajudei como pude. Beleza? Puro. Entra o primeiro dia, aqui, testemunha, a primeira coisa que eles fazem, me tiraram do HPM. Precisei entrar em uma ação na Justiça. Para eu poder voltar para o HPM. Você acredita nisso? Eu tenho uma ação na Justiça para poder trabalhar no HPM. Na hora certa, eu vou falar sobre isso também.
Depois, ele, o governo, botou uma tropa para poder rejeitar minhas contas. Quantos que eles participaram? Não tomaram conta das contas, na verdade. Não tomaram conta, ele botou uma tropa.
E aí, tantas outras coisas, na verdade. Nesse meio do caminho, o WELBERTH destrói a saúde. Se você não acredita no que eu estou falando… Se você não acredita, você precisa fazer uma coisa só para mim. Passa a olha no Jorge CaLdas agora. Jorge Caldas é centenário.
Jorge Caldas nunca ficou fechado um dia. Esse cara teve a cara de pau de fechar o Jorge Caldas em meio à dengue.
E para piorar a situação… Enfim, destruiu tudo. Tudo. Eu estou com áudio aqui de pacientes hoje.
Vai lá no HPM agora, entrevista. Pacientes hoje que estão esperando 30, 40 dias para fazer uma cirurgia ortopédica que a gente faz de olho fechado. Faz como diz o outro.
Então, destruiu tudo. Tudo. Por interesse político.
A Gazeta Popular: O QUE TE FAZ SER CANDIDATO HOJE CONTRA O CANDIDATO QUE NA ÉPOCA VOCÊ APOIOU?
Dr. Aluízio: Então, eu sou candidato, e o que mais me faz ser candidato hoje, sou eu quebrar essa imposição que eles criaram, na verdade. Essa imposição, ela foi criada. Inclusive, uma outra reunião que a gente vai ter é sobre isso. Há uma conjectura toda no entorno dessa circunstância.
Porque não é possível um processo completamente decifrado, terminado, onde o juiz diz o seguinte, olha só, não tem nada, de repente tem tudo. Quer dizer, como assim? Do zero a dez em um segundo? Meio confuso, mas enfim. Nada disso é problema pra agora.
Então, sou candidato incondicionalmente. A menos que a justiça me impeça. Vai ter que me impedir no último dia. Porque até o último dia eu sou candidato. Exatamente. Sou candidato.
Mas enfim, porque há uma injustiça que está acontecendo por conta disso. Precisa ter decência pra defender aquilo que a gente faz de forma correta. Eu nunca fui um ator eleitoral, sempre fui um ator administrativo.
Eu nunca me propus, eu não sei montar nominata de vereador, tenho horror dessa questão política eleitoral. Eu sou um ator administrativo. O que é um ator administrativo? Eu faço política por administração. Não faço política de conchavos, de conversa fiada, enfim, nada disso eu faço, na verdade. Daí também uma série de ataques que eu recebo e que sofro.
Esse governo trabalhou política eleitoral o tempo todo. Não pensou nas pessoas um só segundo. Trabalhou para o time dele. Quem não é do time dele não tem nada. Ah, mas você que não quer ter nada. Eu não quero nada. Eu não preciso de ninguém para nada, graças a Deus por isso. Agora, essa é a minha história com o Welberth Rezende. Termina quando ele desmonta a saúde estrategicamente.
O que foi o movimento psicológico? Ele me traz um cara de Friburgo que não sabe a diferença entre Novalgina e Dipirona. Pô, Macaé não tem ninguém para gerenciar a saúde? Ninguém traz um cara de Friburgo que nunca entrou no hospital? Não sabe o que é um estetoscópio, aparelho de pressão? E vai gerenciar a saúde do tamanho de um Macaé na verdade? Me bota a prima, sobrinha, sei lá quem é, dentro do HPM. O problema todo, cara, não é só uma questão de gestão.
Cuidar de cidade não é cuidar de buraco, não. Cuidar de cidade é cuidar de gente. Um cara que se nega a cuidar de gente como se negou. Se negou. Se você chegar hoje no Dona Alba, você vai ter que ter um cabo eleitoral pra você conseguir fazer qualquer coisa.
Se você chegar no HPM, se você for um cabo eleitoral, você consegue qualquer coisa no HPM. Se eu for um cara comum, você nem chega.
Eu só sou candidato. Eles vão ter que ouvir tudo que eu tenho pra falar. Tudo. Sou candidato até o último dia só pra eles ouvirem. Só pra eles ouvirem. Eles vão ter que ouvir tudo tudo que eu sei. Tudo. Vão ter que ouvir tudo. Só sou candidato por isso. Já fui deputado federal mais votado na região. Já fui prefeito duas vezes mais votado na região. Tenho minha profissão. Tenho paixão pela minha família e pelos meus doentes. Mas só sou candidato por conta disso. Eles vão ter que contar essa história de novo. Porque essa história que eles tão contando, tá tudo mal contado.
Ela tá negligenciada. O doente a gente cuida. A negligência ela é crime. A medicina, a negligência a perícia, ela é erro médico. A medicina hoje de Macaé a saúde passa por erro médico. Ela tem negligência. Ela não cuida. Ela abre mão da responsabilidade dele de não cuidar. É pior do que tá doente. Porque doente você tem compaixão pelo doente. Doente você cura o doente. Agora você negligenciar o doente, negligenciar o que tá acontecendo, impossível. Não é? É isso aí. É imprudência, é imperícia, é negligência.
A Gazeta Popular: SOBRE O PROCESSO, VOCÊ ACREDITA QUE PODERÁ REVERTER?
Dr Aluízio: O processo ele tá na fase do TJ. Ele foi agora acredito que há possibilidade de reverter essa situação completamente. E pra que fique bem claro, acho que a gente destruiu essa retórica criada por essa milícia digital do governo, é o seguinte. Esse processo não foi julgado.
A gente tá em fase de conclusão pra julgamento de um recurso. Não Trânsitou julgado. Portanto, não há inegligibilidade. A lei das eleições ela é muito clara em relação a isso. Então, se não tem uma decisão em segunda instância, que é absurda que modificou uma decisão completamente explicada de primeira instância. Essa decisão de segunda instância, não Trânsitou julgado, tem recurso pendente de julgamento.
Então, assim, mais do que isso é retórica, se tudo na minha concepção é só pra criar embaraço. Com certeza. Mas as coisas acontecem justamente pra dificultar. Só pra criar embaraço. Até porque isso aqui não leva nem a sério. Até porque, por exemplo, a gente sabe as covardias que têm acontecido na cidade em relação a outras candidaturas.
A gente vai passar a pior eleição da história de Macaé. A pior eleição da história de Macaé, olha, é que eu participo de eleição, participo como ator político desde 2008. Nunca houve esse clima na cidade.
Nunca houve, porque os candidatos eram candidatos que tinham respeito. Então, era eu, Riverton, Silvio Lopes, pessoas que se conheciam e que se respeitavam. Chico Machado, Cristino. Hoje, o coração dos atores é um coração muito deturpado. Os braços dos atores são braços deturpadíssimos, na verdade. Braços difíceis, pernas difíceis de você acompanhar. Você não tenha dúvida, olha que eu sou bom de previsão de eleição. Você vai ver o grau de fatos que vão surgir nesse processo. É um grupo muito desarmonioso. Muito, muito, muito, muito, mas muito, muito. Finalizou Dr Aluízio.
Entrevistado por Marcos Soares – Jornal A Gazeta Popular – A entrevista foi acompanhada por um de seus advogados (foto acima).