Sem resposta do prefeito Welberth Rezende, Professores permanecem em greve

A Gazeta Popular
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Os professores da rede municipal de Macaé decidem permanecerem em greve por falta de resposta do prefeito Welberth Rezende (Cidadania) que não recebe os representantes da categoria.

Na última terça-feira (11/06) os professores em um numero bastante expressivo seguiram para a Câmara de Vereadores da cidade para apresentar as suas reivindicações ao legislativo (conforme publicação a baixo).

Durante a manifestação os vereadores, Professor Michel (Cidadania) e Guto Garcia,  que são Professores, foram criticados por não representarem a categoria junto ao prefeito.

O prefeito Welberth Rezende (Cidadania) tem se mantido Irredutível em relação as exigências dos professores, inclusive o atual secretário da pasta, tem feito (a mando do prefeito) ameças de cortes (descontos) dos dias não trabalhados pelos que estão participando da greve (conforme vídeo publicado na rede social da secretaria de educação).

Alguns professores tem “furado” a greve, ligando para os pais informando que estará dando aulas normalmente. Segundo informações, alguns pais tem receio de levarem os seus filhos para não atrapalhar a greve, que tem o apoio da população de Macaé.

A Secretaria de Educação de Macaé, tem sido alvo de várias críticas, antes mesmo do atual secretário assumir. A antiga secretária (hoje pré-candidata a vereadora pelo PT) foi alvo constante das reclamações de pais de alunos.

As principais reclamações: falta de professores, falta de entrega dos cartões da educação para as compras de uniformes etc, o diferente preço praticado pelos comerciantes para quem compra com o cartão (valor muito maior).

Todas as nossas matérias em relação a greve: 

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Logo após a sessão desta terça-feira (11), os vereadores da Câmara de Macaé permaneceram no plenário para ouvir as reivindicações dos servidores da educação, que iniciaram greve na última semana. O Legislativo se comprometeu em levar as pautas apresentadas pelo sindicato da categoria ao prefeito Welberth Rezende (Cidadania), que incluem a recomposição salarial e o cumprimento do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV).

De acordo com o presidente Cesinha (Cidadania), a Câmara seguirá de portas abertas para o diálogo, citando também os demais grupos de servidores da prefeitura. “Na atual gestão, conseguimos reparar diversos problemas deixados pelo governo anterior, como o piso dos agentes comunitários e dos agentes de combate às endemias (ACS e ACE), a inclusão do adicional de periculosidade para diversas escolas e a produtividade dos fiscais. Mesmo assim, reconhecemos que é preciso avançar mais”, disse.

O líder do governo Luciano Diniz (Cidadania) reforçou o posicionamento de Cesinha. Ele também encaminhou pedido para que a diretoria do Sindicato dos Profissionais da Educação (Sepe Macaé) tenha uma nova reunião com o prefeito e os parlamentares. “Trata-se da segunda maior categoria do município. Vamos ampliar o diálogo em busca de um acordo que contemple os anseios dos servidores.”

Sindicato cobra valorização

Diretor do Sepe Macaé, Fábio Rocha falou que os profissionais da educação tiveram perdas salariais que, ao longo dos últimos anos, chegaram a 47%. “Precisamos de uma atualização imediata do PCCV. Esperamos pelo governo, mas sequer um estudo foi apresentado com alternativas para a recomposição. Também lamento a ameaça de corte do ponto dos grevistas. Estamos comprometidos em repor todas as aulas, mas não teremos como fazer isso se a prefeitura mantiver a posição.”

Ivone da Mota Lopes, que também compõe a diretoria do sindicato, agradeceu o espaço dado pela Câmara. “É louvável o que está acontecendo agora, pois estamos sendo ouvidos. Não queremos nenhum tipo de favor ou abonos, mas salários justos.”