Novas regras do PIX: entenda como não perder dinheiro com essas atitudes

A Gazeta Popular
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A partir de novembro, o sistema de pagamentos instantâneos Pix no Brasil passará a operar sob novas regras de segurança. A mudança mais significativa envolve transferências que excedem o valor de R$ 200, que só poderão ser efetuadas por dispositivos pré-cadastrados pelo cliente na instituição financeira correspondente.

Estas novas medidas foram anunciadas com o intuito de mitigar fraudes e golpes, que têm se tornado cada vez mais recorrentes. Segundo Daniel Carvalho, contador entrevistado pela Rádio Jovem Pan News Natal, a atualização nas regras visa proteger tanto os usuários quanto as próprias instituições bancárias.

De acordo com Carvalho, o Banco Central do Brasil busca, por meio dessas regulamentações, facilitar o controle e a segurança em transações financeiras, minimizando o risco de golpes. Com o limite de R$ 200, qualquer tentativa de transferência por dispositivos não reconhecidos será automaticamente restrita, o que atua como uma barreira para atividades criminosas.

Essa nova regra se alinha com o crescente número de tentativas de fraudes no país, onde criminosos se passam por conhecidos das vítimas ou enviam links falsos para obter dados bancários. Tais práticas incluem, por exemplo, convencer a vítima a preencher informações pessoais sob o pretexto de uma oferta promocional, o que leva à exposição de dados sensíveis.

Como Proceder em Caso de Golpe?

Em situações onde a vítima suspeita ter caído em um golpe, o Banco Central recomenda ações imediatas. O primeiro passo é entrar em contato diretamente com o banco para relatar o incidente e requerer a reversão das transferências. É igualmente importante registrar um Boletim de Ocorrência na delegacia de polícia.

O processo que se segue no banco é dividido em etapas específicas:

  1. Registro e Notificação: O banco registra de imediato a infração e ativa o Mecanismo Especial de Devolução (MED) do Pix.
  2. Bloqueio dos Valores: O banco relacionado ao possível golpista realiza o bloqueio dos valores envolvidos.
  3. Avaliação do Caso: As instituições bancárias envolvidas analisam o caso em até sete dias corridos, procurando indícios de fraude.
  4. Devolução dos Valores: Quando comprovada a fraude, o banco do acusado tem até 96 horas, após a avaliação, para devolver os valores à vítima.

Como as Instituições Financeiras Abordam a Segurança do Pix?

Com o Pix se consolidando como a principal forma de pagamento no Brasil, as instituições financeiras têm redobrado seus esforços para aumentar a segurança dos usuários. O cadastramento prévio de dispositivos, por exemplo, é uma tentativa de criar um cenário mais seguro, onde apenas aparelhos conhecidos possam realizar transações de maior valor.

Dessa forma, os bancos estendem suas responsabilidades não apenas em prevenir incidentes, mas também em agir rapidamente para remediar quaisquer ocorrências de fraude, protegendo tanto seu cliente quanto a confiança no sistema financeiro nacional.

Considerações sobre a Segurança Financeira

Conforme o uso do Pix continua a crescer, práticas de segurança inovadoras e rigorosas tornam-se cruciais. O planejamento cuidadoso dessas medidas ajuda a fortalecer a confiança do público no sistema e a segurança em transações digitais. Assim, o ambiente financeiro pode evoluir em direção a um futuro cada vez mais protegido contra possíveis ameaças.