A inflação atual no Brasil, em Abril de 2025, apresenta sinais de desaceleração, mas ainda permanece acima da meta estabelecida pelo Banco Central.
A prévia da inflação, medida pelo IPCA-15, registrou alta de 0,43% no mês, acumulando 5,49% nos últimos 12 meses, superando o teto da meta de 4,5%.
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A inflação atual no Brasil, em Abril de 2025, apresenta sinais de desaceleração, mas ainda permanece acima da meta estabelecida pelo Banco Central.A prévia da inflação, medida pelo IPCA-15, registrou alta de 0,43% no mês, acumulando 5,49% nos últimos 12 meses, superando o teto da meta de 4,5%.Principais fatores que explicam a inflação atual:Alta nos preços dos alimentosO grupo de alimentação e bebidas foi o principal responsável pela inflação em Abril, com aumento de 1,14%. Itens como tomate (+32,67%), café moído (+6,73%) e leite longa vida (+2,44%) tiveram altas expressivas, impactando muito o orçamento das famílias.Reajustes em saúde e cuidados pessoaisO grupo de saúde e cuidados pessoais também contribuiu para a inflação, com alta de 0,96%, influenciados pelos reajustes autorizados em medicamentos. Juntos, os grupos de alimentação e saúde responderam por aproximadamente 88% da variação do IPCA-15 em Abril.Pressões externas e câmbioFatores internacionais, como tensões geopolíticas e eventos climáticos, têm desestruturado cadeias de suprimentos globais, afetando importações e exportações. Além disso, a desvalorização do real frente ao dólar encarece produtos importados, pressionando os preços internos.Política monetária restritivaPara conter a inflação, o Banco Central elevou a taxa Selic para 14,25% ao ano. A expectativa do mercado é que a Selic alcance 15% até o final de 2025, visando reduzir a demanda e controlar os preços.Inflação de serviços persistenteApesar de sinais de moderação, a inflação nos serviços continua elevada, refletindo uma economia ainda aquecida. O Banco Central alerta para o risco de que essa pressão persista, especialmente no setor de serviços.Expectativas futurasAs projeções do mercado indicam uma leve redução na inflação para 2025, com estimativa de 5,55%, ainda acima do limite superior da meta de 4,5%. O Banco central continuará monitorando a economia e ajustando a política monetária conforme necessário para alcançar a meta de inflação.Em resumo, a inflação no Brasil neste ano é resultado de uma combinação de fatores internos, como a alta nos preços de alimentos e serviços, e externos, como pressões cambiais e instabilidades globais. O Banco central adota medidas para controlar a inflação, mas o cenário requer a atenção continua.Participe da comunidade: vida com propósito mais negócios no meu Instagram pessoal: @keith.carvalho, caso queira fazer parte será muito bem-vindo.Se você se identificou com esta matéria, saiba que a querida, Keith Carvalho é formada em MBA em Redes Sociais e Marketing, esportista, filha, mãe, cuida do lar, locutora e profissional na área de comunicação sendo para negócios, CEO da Keith Carvalho Comunicação, foi assessora de imprensa da PJC (Policia Judiciaria Civil) Diretoria de MT, foi jornalista da tv Record-MT, e entende muito bem como as mulheres se dividem em muitos papéis diariamente. Ouça está querida, de segunda a sexta-feira, no programa Café com Bate-papo na rádio pelo site: www.radiomfd.com das 15 h as 16, horário de Brasília e também entre em contato pelo e-mail: keithcarvalho44@gmail.com .
Principais fatores que explicam a inflação atual:
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Alta nos preços dos alimentos
O grupo de alimentação e bebidas foi o principal responsável pela inflação em Abril, com aumento de 1,14%. Itens como tomate (+32,67%), café moído (+6,73%) e leite longa vida (+2,44%) tiveram altas expressivas, impactando muito o orçamento das famílias.
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Reajustes em saúde e cuidados pessoais
O grupo de saúde e cuidados pessoais também contribuiu para a inflação, com alta de 0,96%, influenciados pelos reajustes autorizados em medicamentos. Juntos, os grupos de alimentação e saúde responderam por aproximadamente 88% da variação do IPCA-15 em Abril.
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Pressões externas e câmbio
Fatores internacionais, como tensões geopolíticas e eventos climáticos, têm desestruturado cadeias de suprimentos globais, afetando importações e exportações. Além disso, a desvalorização do real frente ao dólar encarece produtos importados, pressionando os preços internos.
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Política monetária restritiva
Para conter a inflação, o Banco Central elevou a taxa Selic para 14,25% ao ano. A expectativa do mercado é que a Selic alcance 15% até o final de 2025, visando reduzir a demanda e controlar os preços.
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Inflação de serviços persistente
Apesar de sinais de moderação, a inflação nos serviços continua elevada, refletindo uma economia ainda aquecida. O Banco Central alerta para o risco de que essa pressão persista, especialmente no setor de serviços.
Expectativas futuras
As projeções do mercado indicam uma leve redução na inflação para 2025, com estimativa de 5,55%, ainda acima do limite superior da meta de 4,5%. O Banco central continuará monitorando a economia e ajustando a política monetária conforme necessário para alcançar a meta de inflação.
Em resumo, a inflação no Brasil neste ano é resultado de uma combinação de fatores internos, como a alta nos preços de alimentos e serviços, e externos, como pressões cambiais e instabilidades globais. O Banco central adota medidas para controlar a inflação, mas o cenário requer a atenção continua.
Escrito por: Keith Carvalho