Holding rural ganha destaque na sucessão familiar e exige atenção do produtor para regularidade do imóvel*

A Gazeta Popular
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Planejamento sucessório exige mais que transferência patrimonial; regularidade do imóvel e governança são fundamentais para o futuro da fazenda_

A sucessão familiar no agronegócio tem se tornado pauta prioritária entre produtores rurais que desejam garantir a continuidade de seus negócios para as próximas gerações. O advogado Fernando Lobo, especialista em Direito do Agronegócio, destaca que, mais do que apenas antecipar inventários, o planejamento deve ser estratégico e envolver ferramentas como as holdings familiares.

Ultimamente, tem ganhado destaque a discussão sobre a sucessão familiar, que nada mais é do que a passagem do bastão para a nova geração que assumirá o comando do negócio. No mercado atual, fala-se muito sobre a utilização de holdings como uma estratégia para viabilizar esse tipo de transição, conforme aponta o especialista.

Fernando Lobo alerta, porém, que o produtor precisa estar atento a pontos fundamentais antes de constituir uma holding rural. “É muito importante observar situações peculiares, como a questão registral da propriedade, a regularidade ambiental e até as dívidas que irão vencer no futuro. Só assim é possível fazer um planejamento sucessório consistente.”

Para o advogado, o maior cuidado deve estar na gestão. “O mais importante a ser observado é o escopo de gestão do negócio. Não é simplesmente fazer a transferência ou antecipar o inventário nesse exato momento, mas sim dar continuidade àquilo que você começou no passado.”

Ele reforça que, para esclarecer dúvidas ou estruturar um planejamento personalizado, o produtor deve buscar orientação jurídica especializada. “Sucessão familiar é mais que antecipar inventário, e garantir que o legado continue”, completa Lobo.